Já cheira a Natal na nossa sala

Na nossa sala já respiramos um arzinho de Natal. A semana passada as crianças começaram a falar desta época, do Pai- Natal, dos presentes, da Àrvore de Natal. Então foi só por mãos à obra e trabalho não tem faltado. Iniciamos por fazer uma árvore de Natal para a nossa sala. Decidimos utilizr as nossas mãos para a sua confecção e o resultado está à vista. A alegria das crianças ao verem o desenvolvimento deste trabalho foi contagiante; era quem mais queria pintar as maõs , recortar e colar. As fotografias não são muitas, pois eu tinha que estar a acompanhá-los e nm sempre me lembrava. Mas a amostra é significativa.

O avô da Diana veio-nos visitar

Na terça-feira tivemos a visita do avô da Diana que nos veio dar uma ajuda na nossa horta. Foi um momento muito rico. O Sr Albano conversou com os meninos e ia explicando o que estava a fazer. Trouxe várias sementes que esteve a semear. Esperamos agora, que algo nasça!

A presença dos avós no crescimento das crianças é fundamental. São pessoas mais velhas, mais experientes, com mais tempo que podem colaborar num crescimento saudável das gerações mais novas.

Desde já quero agradecer em meu nome e das nossas crianças o tempo dispensado e todo o carinho que demonstrou nos momentos que passou connosco.

Uma experiência com o feijão

No ano anterior já tinhamos feito a experiência da germinação do feijão. Este ano pretendo demonstrar, através desta experiência, que as plantas precisam de luz para crescer. Assim colocamos um feijão(inicio de Novembro) envolvido em algodão dentro de um frasco.

Seguidamente humedecemos o algodão e diariamente iamos vendo o seu crescimento.

Na segunda feira o feijão já estava uma planta. Era a altura ideal para iniciar a experiência.

Numa caixa de sapatos fizemos umas paredes desencontradas e retiramos um dos lados mais curto. Assim o interior da caixa ficou com o aspecto de um labirinto.

O feijoeiro foi colocado no topo fechado da caixa e voltamos a regar o feijão.

No fim fechamos a caixa e esta foi colocada junto da janela com o topo aberto virado para a luz. De vez em quando vamos ver se precisa de água.

Perguntei aos meninos o que é que irá acontecer ao nosso feijoeiro. Foram colocadas várias hipóteses:

- o feijoeiro vai crescer e furar as paredes da caixa

- o feijoeiro vai crescer e deitar a tampa abaixo

- a planta não tei força para deitar as paredes abaixo e por isso vai morrer

- a planta vai contornar as paredes.

Após as hipóteses levantadas foi-lhes dito que agora teriamos que esperar para ver qual das hipóteses era a acertada para depois descobrimos a razão.

Proximamente iremos aqui registar o que iremos observando e as conclusões a que chegamos

Vamos reciclar e fazer as nossas aguarelas

Lembram-se das nossas canetas com as cargas já gastas? Pois bem pensamos todos, e resolvemos fazer uma experiência. Aproveitamos os filtros de diferentes cores e colocamo-los dentro de pequenas taças transparentes com um pouco de água. Esperamos alguns segundos e começamos a ver que a água tinha perdido a sua caracteristica de transparente e assumido a cor de cada um filtros. Percebemos então que o que restava de tinta, poderia ainda ser reaproveitado pela diluição da mesma na água conseguindo-se tons muito suaves, tal como se de aguarelas se tratasse.

Após a conclusão desta experiencia cada um de nós executou a sua aguarela, inspirado também na visita que tinha já efectuado à Fundação Júlio Resende.

Vamos brincar às formas e aos tamanhos

Continuamos com as nossas "aulas de matemática" e desta vez vamos aprender a distinguir duas formas: os circulos e os rectangulos que vão posteriormente construir as nossas imagens do placard de Natal. Mas para além da noção de forma vamos falar ainda da noção de tamanho e da seriação e ordenação em forma crescente e decrescente, para além de uma outra noção: maior e menor. Parecem muitas aquisições simultâneamente, mas todas se interligam e facilmente as crianças as interiorizam. Se observarmos as imagens ,reparamos que ao jogarmos com as formas estas noções foram adquiridas, sobretudo pelos mais velhos, sem dificuldade.

Vamos aprender a contar

As nossas canetas de feltro estavam já gastas, e não permitiam fazer desenhar com cores vivas, porque as suas cargas estavam já sem tinta. A Arnaldina retirou as cargas dos tubos e resolvemos fazer uma aula de matemática. do que nos fomos lembrar....Quem é que não era capaz de saber contar, se os tubos estavam ali mesmo à nossa frente?!! Sim mas para aprendermos a fazer estas "contas", é bom que utilizemos também o nosso corpo, ou neste caso parte dele, os nossos dedos, para uma maior concretização da noção que pretendemos ver adquirida. Assim pouco a pouco vamos construindo o nosso pensamento matemático para que quando chegarmos à escola dos meninos grandes a matemática não seja muito complicada...

A castanha mágica

Durante o mês de Outubro, na nossa sala surgiu uma castanha, só que era grande e mágica... . Era tão grande que se instalou num dos nossos placards da sala. Mas as surpresas desta castanha não ficavam por aí... até tinha janelas e uma porta. Imaginem, coisa nunca vista... pouco faltava para ser uma casa, mas na verdade, não passava de uma castanha, mas um bocadinho diferente das outras para além do seu tamanho. Cada uma das janelas e a porta tinham um nome : Lengas-lengas, poesias, histórias (uma delas, a lenda de S. Martinho), canções e até adivinhas. Durante este periodo, aprendemos muitas coisas, mas entretanto vamos deixá-los a pensar nesta adivinha:

Tenho camisa e casaco

Sem remendo nem buraco

Estoiro como um foguete

Se alguém no lume me mete

O que será? Ah! Já adivinharam !... Se calhar perguntaram a um dos vossos filhos !?Pois, pois é, ... é a castanha.

Se quiserem saber mais sobre o conteúdo das janelas e da porta da nossa castanha mágica é só dizerem. Todo este material está disponivel, na nossa sala. Algumas destas actividades foram recolhidas na net.

O nosso Magusto

Depois de termos vivido tantas situações relacionadas com o tema dos frutos do Outono, a castanha, a avelã, a noz, a amendoa,...não só através da observação dos frutos que alguns dos nossos amigos nos trouxeram para a escola, a confeccção do bolo de castanha, mas também da visualização das árvores destes frutos com o datashow da nossas escola, chegou o tão esperado dia 12. O Sr. João, que já alguns de nós conheciamos do ano anterior, visitou-nos com o seu carrinho de assar castanhas, e então sim, a festa do magusto foi mesmo a sério. Vimos assar as castanhas, deliciamo-nos com elas e foi um dia bem divertido e diferente.

O S. Martinho na nossa escola

O S.Martinho na nossa escola começou uns dias antes do dia 11 de Novembro. Na nossa sala, durante o mês de Outubro, destinado ao projecto da alimentação, foi tema de conversa os frutos do Outono. Nessa altura, o Rafael trouxe um ouriço já aberto e sem castanha, que tinha sido colocado no cesto onde tínhamos colocado os frutos, as folhas secas e a espiga de milho. Foram as próprias crianças que lembraram a data que se estava a aproximar.

Assim contei-lhes a Lenda de S.Martinho, aprenderam uma canção que concerteza já a cantaram em casa. Decidimos fazer um trabalho alusivo ao tema. Então resolvemos fazer umas castanhas utilizando várias sementes e massas. Este trabalho teve como objectivo o desenvolvimento da motricidade fina e do sentido estético. Foi realizado como muito empenho e motivação por parte das crianças. Para algumas delas não foi fácil, pois a cola nas mãos impressionava-os e demorava algum tempo. Foi necessário fazer alguns intervalos. Mas após a sua conclusão foram unânimes em achar que como as nossas castanhas estavam tão giras era melhor coloca-las fora da sala para os pais poderem admirar as suas "obras".

No dia 12 festejamos o S.Martinho, com a vinda ao Jardim do Sr João, o assador de castanhas, já do conhecimento de algumas crianças. Foi uma manhã bem passada, com caras pintadas de carvão e muita animação.

Na passada sexta-feira estivemos na horta a semear os alhos. A Beatriz trouxe uma cabeça de alho, separamos os dentes com muito cuidado para não os ferir e depois fomos até à horta semeá-los. Vamos ver se nasce alguma coisa! Somos lavradores principiantes, mas com muita vontade!!! Estivemos a ver as favas, mas ainda não se avista nada. Vimos muitos caracóis, esperamos que estes não nos estraguem as culturas!

A nossa sala já tem computador

O mês passado a Câmara entregou na sala da Beatriz o computador, que estávamos à espera Há um ano. De inicio trabalhavamos no portátil da Beatriz, mas era um pouco complicado, pois o rato e muito sensível. Agora já é mais fácil. Temos vários jogos (matemática, iniciação à escrita e outros que podemos trazer de casa), iniciamos a trabalhar no programa Paint e não é fácil, mas a Beatriz diz que vamos conseguir, temos de nos esforçar. Não podemos ir muitas vezes, pois na sala há outras coisas importantes para fazer e temos de dar a vez aos nossos colegas. Também escrevemos frases para pôr nos placares da nossa sala.

As “Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar”, promovem a introdução e utilização das TIC, no Jardim de Infância, ao referirem que “(...) as novas tecnologias da informação e comunicação são formas de linguagem com que muitas crianças contactam diariamente” e que “a utilização de meios informáticos a partir da educação pré-escolar, pode ser desencadeadora de várias situações de aprendizagem, permitindo a sensibilização a um outro código, o código informático, cada vez mais necessário”.

Hoje, muitas crianças têm acesso e estão familiarizadas com os computadores em casa. No entanto, muitas outras, não têm esse acesso, estando assim em desvantagem. Nesse sentido, a introdução e utilização do computador, no ensino Pré-Escolar, será um meio promotor de igualdade de oportunidades para todas as crianças no contacto com as novas tecnologias, as quais mais tarde farão parte do seu meio natural.

Há quem defenda a utilização das TIC em idades precoces, outras pelo contrário são contra a sua utilização nesta idade. Os primeiros indicam alguns benefícios, que passo a citar:

- contribui para o desenvolvimento global;
- ajuda a desenvolver a motricidade fina;
- estimula o raciocínio matemático;
- aumenta a criatividade;
- induz à construção de um pensamento crítico;
- ajuda na resolução de problemas;
- promove o desenvolvimento da linguagem;
- desenvolve capacidades cognitivas e sociais;
- promove ambientes colaborativos

Tal como outros meios e em qualquer idade, temos que se saber dosear utilização do computador. A criança deverá estar acompanhado pelo educador devendo haver regras na sua utilização. Deve-se ter atenção ao tempo de utilização e à postura que deverá ser o mais correcta possível e sempre numa perspectiva lúdica: "aprende-se a brincar - brinca-se aprendendo"

(cf: http://pcerveira30.googlepages.com/home)

Bruxas na modelagem

O tema do dia das bruxas, é um acontecimento que só há relativamente poucos anos se tem vindo a desenvolver nos J.I., porque as nossas crianças têem vindo a ser sensibilizadas para este tema possivelmente por programas de televisão, de publicidade ou até pelas áreas comerciais que frequentam, onde os produtos sobre este tema são muito apelativos. O Marketing influencia e condiciona muitas vezes, como todos sabemos, os nossos comportamentos.

Sentimos assim, que este tema poderia ser aproveitado para que, com diferentes actividades trabalhassemos algumas áreas de desenvolvimento, como por exemplo a área de conhecimento do Mundo, para além de outras como a comunicação (desenvolvimento da linguagem) e expressão plástica. Foi de facto surpreendente, verificar que este tema foi muito interiorizado, até porque durante o período em que estiveram em "actividades livres", tempo em que cada um escolhe a sua tarefa e a realiza como bem entende, reparar que por exemplo na modelagem um grupo de crianças "criava" as suas bruxinhas. Foram "obras" que registei e achei interessante dar a conhecer a todos os que visitam o nosso Blog.

As Pesquisas dos nossos Pais

Aproximava-se o dia do Halloween e hvia muitas descobertas a fazer. A Arnaldina tinha já programadas algumas actividades para esta "ocasião especial", mas pensou que apesar de sermos ainda pequeninos, seria bom habituarmo-nos desde já, a fazer pesquisas. Assim, todos elaboramos um "recado" que entregamos aos nossos Pais, e que seria então um dos nossos primeiros T.P.C. (trabalhos para casa).

Foi grande a surpresa nos dias seguintes. Conseguimos recolher muita informação sobre a origem deste acontecimento; alguns dos nossos Pais revelaram-se verdadeiros poetas escrevendo lindas poesias; compilando histórias ,trabalhos com abóboras, enviando livros de histórias, imagens para serem coloridas, e até receitas de bolinhos de bruxas com os quais nos deliciamos. A todos que connosco colaboraram, temos que dizer muito obrigado e esperar que continuem disponíveis, para outros trabalhos que eventualmente possam surgir

As nossas máscaras

Uma das nossas tarefas durante esta semana foi a confecção das máscaras relativas ao tema halloween. Depois de ouvirmos algumas histórias, decidimos que seria engraçado confeccionarmos máscaras, escolhendo elementos acessórios às bruxas, como o gato preto, as abóboras e até a própria bruxa. Concretizamos esta tarefa utilizando pratos de plástico, alguns bocadinhos de cartolina e tintas acrilicas. Foi um trabalho um bocadinho demorado, mas que achamos que valeu a pena. Depois das máscaras colocadas, nem conseguiamos saber quem estava disfarçado....

Bolinhos de bruxa

Numa das Pesquisas que nos foi enviada, recepcionamos uma receita de docinhos de abóbora, que confeccionamos e que transformados em doces azuis, coisa nunca vista, senão em dia de Bruxas. Fizeram as delicias de todos os meninos do J. I. Convidamos os meninos da Sala da Beatriz, que vieram saboreá-los connosco, ao mesmo tempo que brincavamos com uma bruxa que tinha aparecido lá pela escola e nos fez uma surpresa... abóboras recheadas de pipocas. Só mesmo neste dia ...

O jogo do Ganso

Na semana passada estivemos a jogar ao jogo do ganso. O tabuleiro é gigante e os peões são as próprias crianças. O tabuleiro traz um percurso em espiral, cuja casa final está no centro. O percurso faz-se do exterior para o interior. As diferentes casas têm imagens que representam diferentes ordens que o jogador deve obedecer. Este lança o dado gigante e deverá andar o número de casas que o dado indicar. Na casa em que calharem os jogadores deverão obedecer à ordem dada: saltar à tesoura, saltar como o sapo, balançar o corpo deitado no chão, recuar, 5 casas se cair no labirinto, avançar o mesmo número de casas se cair no ganso com uma pasta às costas. Pode cair na prisão e para de lá sair terá de sair no dado o 1 ou o 6. Existem também algumas casas em que o jogador não deverá obedecer a nenhuma ordem.

Para além de os divertir bastante, este jogo ajuda na interiorização de algumas regras: saber esperar pela sua vez, obedecer a uma ordem, aceitar a derrota e a vitória, respeitar o colega que está a jogar, respeitar as regras do jogo, estar atento, seguir um percurso previamente traçado.

Foi um momento bem passado e divertido que deverá repetir-se.