sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Os pequenos cientistas


Aproximamo-nos de uma nova época festiva. Todos gostamos de enfeitar as nossas casas, as nossas escolas para este "tempo" que se aproxima. É comum enfeitarmos os ovos, que depois escondemos, para de seguida serem procurados. Podem ser ovos decorativos, de chocolate, dependendo da criatividade de cada um.

A Arnaldina tinha-nos pedido que trouxessemos para o J.I. ovos, mas sem interior, isto é, sem clara e sem gema. Para isso explicou-nos o que deviamos fazer. Entusiasmados, logo no dia seguinte os ovos começaram a chegar e foi então que resolvemos fazer uma experiência, tal como se de cientientistas se tratasse.

A Arnaldina tinha também levado ovos para a escola, mas reparamos que eram diferentes: os nossos eram leves porque não tinham nem gema, nem clara e os outros eram pesados porque ainda tinham o seu interior intacto. Após esta observação fizemos então uma experiência:

-Com as mãos pesamos os ovos(numa mão o ovo leve, na outra o pesado)

-Enchemos uma taça com água

-Colocamos os ovos dentro e verificamos que o leve ficava à superficie a "flutuar" e o pesado mergulhava para o fundo da taça.

-Repetimos esta experiência com outros objectos e verificamos exactamente a mesma coisa.

Concluimos então que os objectos colocados na água, se forem leves flutuam, se forem pesados vão para o fundo da água. De uma forma lúdica, estivemos a trabalhar no dominio da matemática, realizamos e sistematizamos linguagens matemáticas, passando assim a conhecer e a utilizar o vocabulario correcto nesta relação de pesado/ leve.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Era uma vez um gato maltês... (sala da Beatriz)




As lengalengas têm várias funções: provavelmente a primeira ideia é a de que as lengalengas servem como um entretenimento para a criança e isso torna-se engraçado. Pode ser divertido, agora engraçado NUNCA! Em educação, nada é um entretenimento e muito menos engraçado ...

As lengalengas são jogos de palavras com repetições de sons, de rimas, de palavras ou expressões. Tem por base o encadeamento, o paralelismo ou a expressão semântica ou fónica.
É utilizada para ajudar o desenvolvimento da linguagem, o conhecimento dos sons das letras, a memorização. É uma forma de exploração da linguagem com carácter lúdico.


Nesta perspectiva, um recurso que eu utilizo para o desenvolvimento da linguagem expressiva é a lengalenga.
Foi o que aconteceu na terça-feira na nossa sala com a lengalenga "Era uma vez um gato maltês"



Era uma vez um gato maltês

Tocava piano e falava francês

Queres que te conte outra vez?



Era uma vez um gato maltês

Saltou-te às barbas não sei que te fez

Queres que te conte outra vez?



Era uma vez um gato maltês

Tocava piano falava francês

A dona da casa chamava-se Inês
O número da porta era o trinta e três

Queres que te conte outra vez?



À pergunta todos respondiam "quero", e a brincar, recitando-a de várias formas (devagar, depressa, a rir, a chorar, sério, com voz grossa, com voz fina, etc) num instante a aprenderam. O seu registo foi colocado na caixa que existe na biblioteca onde estão as poesias, as lengalengas e as canções que já conhecem. Durante as actividades livres é frequente estarem a cantar canções, ou a recitar poemas já aprendidas há algum tempo.




Apresento aqui alguns registos das crianças mais novas da sala, que já conseguem transmitir através do desenho a mensagem do texto:





A nossa casa








Nós somos muito diferentes do nosso amigo "menino do contra". As nossas casas nada têm a ver também, com a canção "era uma casa muito engraçada". Têm teto, chão, paredes, estão divididas em quartos, salas, cozinha, casas de banho e há até quem tenha garagem, jardim...




Em grupo, decidimos fazer um projecto de uma das "possiveis" casas, imaginando a sua construção e a sua decoração. Será facil ou dificil elaborar tudo isto, para que em nossas casas nos sintamos bem e confortáveis?!...




Acreditem que não foi nada fácil. Demoramos até alguns dias na sua concretização, mas de uma coisa estamos bem certos... Gostamos muito de cada uma das casas onde vivemos, sentimo-nos lá muito felizes, porque é aí, com os nossos Pais e a nossa familia que vamos construindo e interiorizando as regras básicas e elementares de cidadania.

ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA




Na sequência da poesia alusiava ao "Menino do Contra", a Arnaldina lembrou-se que já há alguns anos, um autor muito conhecido, Venicius de Moraes, compôs uma canção com o titulo de "era uma casa muito engraçada", que de certo modo se ajustava também às caracteristicas daquele menino. Possivelmente os nossos Pais, até a conhecem também.


Pensando realizar o registo desta canção, deparou-se-nos um problema muito grande. Como fazer a casa, se não tinha teto, não tinha nada?!! Imaginamos então num espaço grande, só os pontos principais: O vértice do telhado e das paredes: como não podiamos construi-las, imaginamo-las unindo os pontos, com a ponta dos dedos.


Mas como já somos muito grandes, também nós quisemos fazer, cada um, esta "brincadeira" de "união de pontos". Pensamos numa casa, desenhamos os seus pontos principais, mas desta vez, concretizamos a tarefa. Com um lápis fomos fazendo a união dos pontos, e como podem ver, os nossos trabalhos foram muito bem conseguidos. Para a sua execução necessitamos de muita atenção, concentração, precisão de movimentos e assim fomos desenvolvendo a nossa motricidade fina.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

História de uma centopeia (sala da Beatriz)




Em sequência da história do escaravelho, hoje contei ao grupo outra história, sobre uma centopeia, também esta, do livro do autor Alvaro de Magalhães. Muitas das crianças não conheciam esta "criatura", por isso levei umas imagens de centopeias e um texto sobre as suas características, o seu habitat e o porquê do seu nome.
A história brincava com as palavras centopeia, "cinquentopeia" (cinquenta pares de patas) e "quarenta setopeia"(quarenta e sete pares de patas).
Posteriormente quizeram desenhar as centopeias. Assim, introduzi uma nova técnica no desenho. Em cartolina preta desenharam com giz e para o fixar utilizei laca. Todas as crianças sabiam que para desenhar numa folha preta tinha-se que utilizar lápis branco, agora a novidade foi desenhar com giz.Os comentários das crianças durante o trabalho foram pertinentes, tinham que desenhar com cuidado pois a mão podia apagar o desenho. Os desenhos denotam a compreensão do aspecto morfológico deste insecto invertebrado.

Os aniversários deste mês de Fevereiro




Durante este mês A teresinha e o Mauro estiveram de Parabéns. A primeira completou 5 anos no dia 9 , e o segundo 6 anos a 13. Já são os dois muito crescidos, por isso vivemos estes dias com muita alegria.Mais uma vez lhes damos os Parabens e lhes desejamos muitas felicidades.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Colocação de canções infantis

Na barra ao lado, na zona dos links, estão uns icones com nomes de algumas músicas infantis; é só pôr o rato em cima e clicar para as ouvirem.
Aos poucos e poucos vamos enriquecendo o nosso blog, para este se tornar mais atractivo.

A verdadeira história dos três porquinhos(sala da Beatriz)






De certeza que conhecem a história dos 3 porquinhos. A que contei a semana passada aos meus meninos, não é bem igual à tradicional. Aqui o porquinho da casa de palha e da casa de madeira ficam sem casa, mas o lobo come-os. O porquinho da casa de tijolos é mais esperto e vence sempre às propostas do lobo.No fim o porquinho come o lobo depois de bem cozinhado.
As crianças aderiram com muita satisfação a esta história percebendo que era diferente da que conheciam. Quizeram fazer um livro que irá passar pelos diferentes Jardins de Infância de Valbom, já que uns dos objectivos do nosso projecto é o intercâmbio de trabalhos dos diferentes J.I.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Nova sinalização das Áreas de Trabalho (sala da Beatriz)






Todas as áreas da sala estão sinalizadas com o número de crianças que aí podem estar a trabalhar. As da nossa sala já estavam a ficar um pouco estragadas e já pouco adequadas ao grupo. Assim decidimos modificá-las. Eu,no computador, escrevi o nome de cada uma, as crianças escolheram uma cor para cada, pintaram e escreveram o número de frequentadores das diferentes áreas. Chegaram à conclusão que também deveriam modificar o número inicialmente decidido. Posteriormente apresentei-lhes o mapa de actividades, onde irão registar para onde querem ir trabalhar. Ao fim de algum tempo(ainda está por decidir) preencherão um gráfico de barras onde conseguirão aperceber-se qual as áreas mais ou menos procuradas. É importante esta percepção por parte das crianças, pois assim poderão escolher as áreas que menos procuram, mas que também são importantes.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Powerpoint da história da Carochinha e do João Ratão

Não sei se se recordam do post da história da Carochinha e do João Ratão. nessa altura eu tinha dito que iria pôr o powerpoint da história, chegou o momento. Espero que gostem. Os desenhos são dos vossos filhos.

Clique aqui para fazer o download da apresentação

Com o cursor na imagem carregam no botão do lado esuerdo do rato e só quando as imagens estiverem todas carregam no altifalante para ouvirem.

Os aniversários do Luís e do Pedro.


Ontem o Pedro e o Luís fizeram 5 anos. Tal como das outras vezes foi dia de festa no Jardim. Nas salas os festejados mudaram o seu desenho da coluna dos 4 anos para a coluna dos meninos de 5 anos. É um momento importante, já são do grupo dos mais velhos da sala. Ao lanche houve 2 bolos e sumo. Foi comer até "dizer chega". As famílias destes dois meninos também estão de parabéns.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A JOANINHA








Como em todas as bibliotecas, também a nossa tem vários livros com diferentes temas e até temos alguns livros com várias hitórias. Entre muitos, escolhemos um que tem um conto sobre joaninhas. Ouvimos com muita atenção, fizemos a exploração da história, e resolvemos confeccionar um livro, mas com um texto elaborado por nós. Para a concretização desta nossa proposta de trabalho, utilizamos sobretudo actividades de expressão plástica:


Desenho-onde fizemos o registo da história


Recorte- recortamos as folhas de desenho em forma de corpo de joaninha


Colagem- de diferentes materiais (feijão e massas)


Pintura -dos feifões brancos com tinta preta para imitar as pintas da joaninha


Mas para que as folhas do livro não se estraguem, utilizamos a máquina plastificadora, e assim poderemos mais facilmente manusear o livro. Ah!.. e para as capas utilizamos cartolina vermelha.


Mas agora põe-se-nos uma questão?!!! onde vamos colocar a Joaninha?


Não sabem?!!!


Ora pois claro, na nossa biblioteca, e que gira que ela está.

EXPERIÊNCIA COM ÁGUA




Numa das suas confusões, o menino do Contra, trocava os sabores. Não conseguia distinguir o sabor doce do salgado.


Nós como já somos muito crescidos, resolvemos fazer uma experiência. Colocamos 3 copos iguais transparentes em cima de uma cadeira. Num colocamos água, noutro sal e no outro ainda açucar. No copo que tinha sal e no que tinha açucar deitamos exactamente a mesma quantidade de água.E que reparamos? Que os 3 copos estavam exactamente iguais. Aprendemos então uma palavra nova "dissolver". E o que é dissolver? É uma magia...Com uma colher mexemos o açucar e o sal até desaparecerem, e até ficarem iguais ao copo que tinha água. E agora como fazer o reconhecimento do sabor salgado, doce, ou da água natural?!! só provando, e foi o que fizemos. Com o dedo préviamente limpo, colocávamos o dedo no copo, metiamos o dedo na boca e assim reconheciamos o sabor. Foi uma experiência muita engraçada, e pusemos a funcionar um dos nossos cinco sentidos

O menino do contra






Era uma vez um menino do Contra. A Arnaldina ensinou-nos esta poesia que achamos muito divertida, porque este nosso amigo fazia grandes trapalhadas: Deitava as roupas na cama,dormia no armário, trocava os sabores, enfim fazia tudo ao contrário.


Para percebermos bem, o que seria a vida de um menino do contra, decidimos fazer a construção de um boneco que nos exemplificasse exactamente isso. Então escolhemos um menino da nossa sala, fizemos o contorno do seu corpo, desenhamos uma expressão feliz no seu rosto e com lápis de cera pintamos todo o boneco que de seguida foi para o nosso placard da sala e a ensinar-nos a poesia e aí está de cabeça para baixo, até que nos diga que já está cansado de estar naquela posição

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Histórias pequenas de bichos pequenos



A Margarida e a Susana, vieram ontem, à nossa sala contar-nos uma história muito pequenina escrita pelo escritor Alvaro Magalhães. Era muito engaraçada que brincava com as palavras. Nós gostamos muito e estivemos a dramatizar os dialogos do escritor com os escaravelhos. Também nos ofereceram umas imagens de escaravelhos para o nosso ficheiro. Eles não são todos iguais. O mais comum é o das batatas.

Este livro ficou na nossa biblioteca e agora a Beatriz vai-nos contar outras histórias de bichos pequenos.

Ontem à tarde e hoje de manhã estivemos a desenhar escaravelhos e sabem que a Beatriz ficou admirada com os nossos desenhos; até disse que sabemos desenhar melhor que ela, também não é preciso muito!... Admirem as nossas obras.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

As Actividades Livres





As actividades livres são um momento em que cada menino escolhe para onde quer ir trabalhar.

Por vezes um grupo trabalha com a Educadora em algum projecto iniciado. Por exemplo, hoje, enquanto uns faziam a pintura com a pasta dos dentes outros dividiram-se pelas diferentes áreas da sala, obedecendo sempre ao número de crianças por área.

É um tempo livre, sem orientação por parte do adulto. As crianças estão umas com as outras, brincam, imitam o adulto (casinha das bonecas, biblioteca), tomam consciência das suas reacções e do seu poder sobre a realidade, criando momentos ricos de comunicação verbal e não verbal.

Pintura com pasta dos dentes


Hoje fizemos uma pintura , mas utilizamos uma técnica nova. A Beatriz levou pasta dos dentes toda branca, colocamo-la em pratinhos pequenos e misturamos com tinta de cores. E sabem que apesar da pasta ser branca, as cores não ficaram mais claras, porque a pasta não é tinta.

A seguir misturamos com uns paus de gelados e pintamos também com eles. É mais dificil porque não se espalha a tinta tão bem, mas as pinturas ficaram muito bonitas. Nós gostamos de experimentar coisas novas e a Beatriz disse-nos que vamos aprender outras técnicas na expressão plástica. Vejam os nossos trabalhos...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

SER AMIGO

Se procurarmos num dicionário de Lingua Portuguesa o significado da palavra amigo, obteremos como resposta que "amigo" é aquele que revela sentimentos de amizade e ternura para com os outros. Par nós, pensamos que será benéfico aprofundar ainda mais este significado. Para as nossas crianças não bastam as palavras, mas sim a forma como as pôr em prática. Por isso em grande grupo todos pensamos o que é para nós, meninos, ser amigo, e reparem só nas nossas conclusões:
Depois de termos recolhido todas as opiniões, cada um de nós registou no seu coração aquilo que pensava.

Com alguns corações construimos dois simpáticos bichinhos: uma borboleta e um ratinho



Depois de todo este trabalho concluimos que ser "amigo" é "como viver num conto de fadas"

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Carnaval




Esta notícia já vem um pouco atrasada, mas tem uma explicação. Aprendemos a animar as fotografias de maneira diferente que pensamos que vem melhorar a qualidade da notícia.

Aqui podem ver as fantasias de todas as crianças da nossa escola do dia de Carnaval. Esperamos que gostem.

Não se esqueçam de comentar e dar as vossas sugestões e opiniões.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O mágico das nossas histórias

Depois de termos vivido de uma forma muito intensa a época festiva do Carnaval, vivemos agora uma semana também diferente. Os nossos pais, e as lojas por onde passamos, falam-nos do dia de S. Valentim. Como somos pequeninos vamos viver este dia e esta semana, trabalhando mais o mundo do "maravilhoso".Depois de algumas pesquisas que justificam a necessidade de vivenciar este mundo, tão importante para a vida das crianças passo, a citar um dos textos que exemplifica esse mundo imaginário"O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças. Através do prazer ou das emoções que as estórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e personagens vai agir em seu inconsciente, atuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida.É nesse sentido que a Literatura Infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou convívio social. Tal dicotomia, se transmitida atravás de uma linguagem simbólica, e durante a infância, não será prejudicial à formação de sua consciência ética.. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado de bom ou mau, certo ou errado.(....) a criaça é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido à sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.A área do Maravilhoso, da fábula, dos mitos e das lendas tem linguagem metafórica que se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural das crianças.(...) Os significados simbólicos dos contos maravilhosos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional.
"(CRISTIANE MADANÊLO DE OLIVEIRA. "A IMPORTÂNCIA DO MARAVILHOSO NA LITERATURA INFANTIL" [online]Disponível na internet via WWW URL: http://www.graudez.com.br/litinf/marav.htNotícias
Para que todos tenham conhecimento das nossas actividades vamos mostrar-vos os nossos trabalhos realizados







A Família









Ainda se devem lembrar do trabalho iniciado há umas semanas atrás sobre a "Família". As fotografias foram chegando aos poucos e cada criança realizou a sua folha para o livro" A Nossa família". Para além destas, constam também outras, onde está registado qual é a importância da familia para cada um e o que mais gostam de fazer com o pai e com a mãe.
Temos que agradecer a todos, pois foi uma actividade muito participada onde se sentiu uma grande colaboração por parte de todas as famílias. Esta colaboração escola/família é fundamental para o desenrolar do processo educativo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A Aventura do Elefante Azul


Em consequência da nossa conversa sobre o tema da amizade a Beatriz contou-nos uma história de um elefante que nasceu na floresta, mas era diferente de todos os outros. Nasceu azul. Os habitantes da floresta nunca tinham visto tal coisa e não gostavam muito dele. Então ele resolveu partir à procura de amigos. Encontrou uns pássaros azuis, mas estes não lhe ligaram. Em seguida encontrou um lago onde estavam a banhar-se uns elefantes cinzentos e um hipópotamo. Então ele pensou que se aí tomasse banho concerteza também ficaria da mesma cor. Mas tal não aconteceu. Andou mais um bocado e chegou a um prado cheio de flores azuis, mas também estas não quizeram conversa. Chegou junto ao mar e a cantar contou-lhe como estava triste, só queria amigos com quem conversar. Depois de muito caminhar chegou a uma aldeia com casas e com flores de muitas cores e pensou que de certeza aqui não encontraria amigos. De repente ouve um barulho, era uma banda com músicos todos vestidos de azul. Então ele resolve segui-los, até que chega a uma escola onde estão muitos meninos vestidos com batas azuis a brincar no recreio. Logo se aproximam e perguntam-lhe se ele quer brincar com eles. O elefante azul fica todo contente e começam a brincar. Quando acabam as aulas, os meninos tiram as batas azuis e o elefante fica muito triste pois pensa que eles já não querem brincar mais com ele. Estes vêem-no tão triste que o questionam e eles respondem-lhe:"Não sejas palerma! Nós vamos gostar sempre de ti e a roupa não tem nada a ver. Cada um, veste-se das cores que quizer. Podes vir sempre visitar-nos". Ao fim da tarde o elefante azul parte para junto da sua família e promete voltar brevemente para brincar com os meninos.
A seguir a ouvir a história há um momento para a recontarem, onde as crianças respondem a algumas perguntas que lhes faço. É neste momento que me apercebo se a mensagem foi bem transmitida e recebida e se estiveram com atenção. Geralmente a seguir mostro as imagens. Hoje, fizeram o registo e posteriormente mostrei as imagens. Observei que os registos realizados pelas crianças estavam de acordo com o conteúdo da história. Um grupo quiz fazer uma pintura colectiva sobre a história e outros fizeram registos individuais.

Em seguida irão ver alguns dos trabalhos realizados: