O Natal está a chegar...

Esta semana iniciamos com os preparativos para o Natal. Após uma conversa no Acolhimento da manhã, onde registamos como iriamos viver este Natal, resolvemos começar por realizar o placarde do Acolhimento. Assim, construimos 3 árvores da Natal e enfeitamo-las, cada uma com uma forma geométrica e para as estrelas escolhemos os triângulos. Foi uma maneira de os mais velhos consolidarem as formas geométricas e os mais novos iniciarem a sua aprendizagem. Com a ajuda da Vitória construimos os duendes de Natal com rolhas e palitos. Neste trabalho utilizamos botas de Natal desenhadas em folhas de pintura e pintadas de verde e com elas montamos as árvores. Para as formas usamos cartão e massas de letras que pintamos com tinta dourada.

Penso que as fotograias elucidam bem o trabalho da semana.

A nossa visita ao Hospital dos Pequeninos

Há já muitos dias que esperavamos por esta visita. Na nossa sala encontravam-se todos os nossos Filhos (bonecos), que se encontravam doentes e necessitavam de uma rápida intervenção de um médico. Bem dispostos, partimos rumo ao Hospital de Santo António, a uma área muito restrita deste hospital, onde a Associação de Estudantes do ICBAS, tinha preparado este espaço para a realização deste evento. A triagem das doenças tinha sido já feita por nós e pela Arnaldina na Escola, e por isso mesmo ao chegarmos ao Hospital, os nossos jovens médicos, só precisavam de ler a ficha do doente que logo podiam partir para o diagnóstico.

Quase todos reagiram muito bem ao contacto com estas "Batas Brancas", outros porém, necessitaram ainda que eu os acompanhasse ao consultório, mas ultrapassado este primeiro contacto, todos os receios desapareceram e os diálogos surgiram entre os médicos e os "Pais" sem qualquer dificuldade. Ajudamos a fazer os pensos, a "operar" uma perna, procuramos na farmácia os medicamentos correspondentes ao diagnóstico dos médicos e até nós fomos também consultados pelos Drs Dentistas.

Foi uma visita de estudo muito especial, uma actividade, que mais uma vez nos despertou para os cuidados a ter com a saúde e o nosso corpo. Recordamos hábitos e atitudes relacionados com a alimentação, o fortalecimento da saúde e a importância da higiene oral.

Depois de todas as consultas realizadas, uma médica muito simpática executou nas nossas caras pinturas faciais, e assim regressamos so J.I. , cansados mas muito bem dispostos com esta nova experência. Agora, já não temos medo nem dos Hospitais, nem das "Batas Brancas"

Hoje fomos visitar o Hospital dos Pequeninos

Finalmente chegou o grande dia! Os nossos filhos já estavam há uns dias na escola à espera deste dia. A Beatriz ajudou-nos a preencher a ficha do doente, onde registamos a sua doença, as vezes que lavavam os dentes por dia, o número de refrigerantes que tomavam por dia. Também, nessa ficha, registamos se nós pais, já tinhamos ido ao dentista, qual o nosso comportamento e no fim desenhamos o nosso filho.

Hoje, de manhã, partimos de camioneta, com os nossos filhos ao colo, até ao Hospital dos Pequeninos. Na sala de espera, enquanto esperamos pela nossa vez, que nunca mais chegava..., vimos livros, brincamos e uma Srª Doutora pintou a cara dos meninos que quizeram. Quando chegou a nossa vez, cada um foi acompanhado de um médico(estudante do ICBAS) até ao consultório, onde tinhamos de explicar ao médico qual a doença do nosso filho. A seguir fomos até ao dentista e aí, éramos nós que mostramos a nossa boca para o dentista ver o estado dos nossos dentes. Preenchemos uma ficha onde registamos o que era necessário para ter uma dentição saudável.

Esta actividade está inserida no Projecto Educação para a Saúde do Agrupamento e consta do Plano Anual de Actividades. O seu principal objectivo é "desmistificar o medo da "bata branca" junto de crianças entre os 3 e 6 anos, proporcionando um contacto com a profissão médica e farmacêutica e com o ambiente hospitalar, num meio descontraído e adequado ao mundo infantil".

Apesar de ter sido um pouco cansativo, pois tivemos de esperar bastante tempo, as crianças reagiram muito bem, conversando com à vontade com os futuros médicos que demonstraram grande empenhamento nesta actividade. Aqueles que estavam mais receosos rapidamente aderiram pois estivemos sempre presentes para os ajudar.

As formas geométricas e a "Gripe Gripez"

Esta semana foi vivida na preparação da próxima visita, que iremos realizar ao "Hospital dos Pequeninos", no Hospital de S. António, mas também como forma de sensibilização para a prevenção da Gripe A. Inspirei-me numa história encontrada na Net, elaborada por um outro Grupo de crianças do Jardim de Infância de Campinho - Reguengos de Monsaraz, (com Tratamento de Imagem e Apresentação PowerPoint: Educadora de Infância Paula Gil) Vivemos esta história duma forma viva e diferente. Atentamente, apercebemo-nos de todos os cuidados a ter, para evitar o contacto com o virús da gripe A, e resolvemos fazer um placard cujos corpos dos animais, eram diferentes formas geométricas.

Trabalhamos assim uma das áreas da matemática, as formas geométricas, aproveitando também os blocos lógicos, para em actividades fazermos contornos dessas mesmas formas, recortarmos e elaborarmos colagens bem bonitas e diferentes do habitual.

10 Dedos

Dez dedos

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Nas minhas pesquisas na Internet encontrei estas imagens e com elas construi esta história que ontem contei aos nossos meninos e que estão relacionadas com o que estamos a vivenciar: o conhecimento do nosso corpo.

Lengalenga: Dedo mindinho, Seu vizinho, Pai de Todos, Fura Bolos, Mata Piolhos

Os nossos Registos:

Um jogo de matemática

"As competências de cálculo das crianças em idade pré-escolar desenvolvem-se em simultâneo com as suas competências de contagem. Mesmo quando o conhecimento da sequência numérica é ainda muito rudimentar, esse conhecimento permite-lhes efectuar cálculos elementares. As crianças compreendem que se tiverem 3 carros e lhes dermos mais 2 ficam com 5 carros (concretizando a acção com os carros, representando-a com os dedos, desenhando-a ou calculando mentalmente sem qualquer apoio físico)".(in sentido do número, 29).

Nas suas brincadeiras e nas nossas conversas, a contagem está muitas vezes presente: temos de contar os meninos que podem ir para cada área da sala, os que faltam para completar o número estipulado, os que estão a mais, no jogo das cadeiras e em muitas outras situações.

Na semana anterior introduzi um jogo de matemática que os ajuda a compreender as operações matemáticas. Na primeira abordagem foi trabalhada apenas a operação de adição. Notei, pela forma como foram jogando, que perceberam o funcionamento desta operação.

O Dia do nosso Magusto

Logo de manhã, todos estavamos entusiasmados com a vinda dos Srs. Assadores de Castanhas, só que este ano o Verão de S. Martinho pregou-nos uma partida, e só apareceu envergonhadamente um pouco à tarde. Apesar da chuva, não ficamos tristes, e até provamos um novo sumo que poucos de nós conheciam. A Arnaldina trouxe uma garrafa de groselha (frutos parecidos com as cerejas) e com água até parecia que estavamos a imitar os nossos Pais a provar o vinho em dia de S. Martinho. A verdade é que o sumo era bem agradavel e quase todos gostamos muito. Após a confecção do sumo vieram as castanhas, estavam bem saborosas e algumas ainda conseguimos levar para os nossos Pais. De seguida, fizemos mais uma vez, o registo desta actividade.

A nossa semana de S.Martinho

Foram várias actividades realizadas esta semana, umas relacionadas com o S. Martinho, outras proporcionadas pela estagiária Vitória, que está a tirar o curso de A.S.G.

Vimos o Powerpoint da lenda de S. Martinho, aprendemos uma canção e os mais velhos fizeram o pictograma e o registo da lenda, os mais novos fizeram umas castanhas com a técnica do mosaico; na digitinta, pintamos umas castanhas e todos nós quisemos participar.

Com lápis de cor, pintamos uns sapatos para aprender a apertá-los, não é muito fácil, mas agora temos de treinar. Dançamos dois a dois com balões na cabeça e não podiamos deixar cair.

Ontem foi o nosso magusto, mas como choveu, não podemos vir cá para fora. Mesmo assim estivemos com os assadores, comemos as castanhas e bebemos "àgua pé" das crianças - àgua com groselha. Hoje vimos a lenda de S. Martinho em teatro de sombras.

A Beatriz trouxe um CD com várias músicas, uma das quais chamava-se "Abecedário". Muitos de nós já a conheciamos. Então iniciamos um trabalho com o sons da letras. O primeiro som é o som A, assim estivemos a ver e a registar os nomes dos meninos da nossa sala cujo nome inicia por este som. A seguir tentamos descobrir outras palavras. Escrevemos no computador todas essas palavras e a Beatriz desenhou um A gigante e nós preenchemos o seu interior com muitos A A A.

Quadro do Tempo

Não se pretende que nestas idades as crianças saibam explicar "o tempo atmosférico/estado do tempo", mas sobretudo que saibam observar e identificar as suas diferenças, desenvolvendo a noção de mudança e alteração dos fenómenos metereológicos, associados também às Estações do Ano.

Após a visualização da Lenda de S. Martinho, não foi dificil elaborarmos este Quadro do Tempo, cujo registo, será para já semanal e posteriormente mensal, tarefa sobretudo para os elementos mais velhos do grupo. De manhã, quando fizemos o registo do tempo, estava realmente nublado, mas à tarde, e tal como diz a lenda, lá veio o Verão de S. Martinho, o sol chegou e ficou bem mais quentinho. Vamos estar atentos e confirmar ou não os três dias de Verão referidos na lenda, até porque amanhã é dia de Magusto, e bem que gostariamos de o festejar no recreio, tal como nos diz a canção "As Castanhinhas".

Como vamos viver o Magusto

Continuando as nossas vivências do Outono, aproximamo-nos de um dia muito festejado em Portugal, o Dia de S. Martinho. Para que as crianças melhor o entendessem, utilizamos várias estratégias e elaboramos actividades para a compreensão, concretização e melhor interiorização deste dia. Todos construiram o seu boneco de acordo com as suas idades e o seu cartucho para recolha das castanhas, também decorado de formas diferentes, respeitando as competências de cada um.
Aproveitando esta temática introduzimos também, o inicio da interiorização da noção matemática de forma geométrica, circulo rectângulo e triângulo, associada também a noção de diferentes tamanhos: pequeno e grande para a construção do placard. Utilizamos não só as formas geométricas dos blocos lógicos, como formas de cartão elaboradas pela Arnaldina, contornadas e recortadas pelas crianças, dando assim também continuidade à noção de esquema corporal, de uma outra forma, e utilizando outros materiais. Foram várias as histórias, as canções alusivas a este tema, mas sobretudo o que mais as sensibilizou foi a Lenda de S. Martinho, que mais uma vez despertou nestas crianças, o sentimento da partilha e da solidariedade. Não poderiamos deixar passar este dia sem falar na festa do Magusto que amanhã realizaremos no nosso J.I

O Aniversário do Guilherme Alexandre

Dia 6 de Novembro, mais um dia de Festa no nosso J.I. . Mais um dos nossos meninos, completava os seus três anos de idade. Contente, chegou à Escola"já" com um sorriso nos lábios, porque este seria um dia diferente para o Gui.

Como de costume, em dia de Aniversário, cantamos os parabéns, todos nos deliciamos com o seu bolo, e o Guilherme fez o seu trabalho: pintou a sua flor, cor branca, colou a sua fotografia e já está na Casinha dos meninos de 3 anos

Parabéns Guilherme.

"Maria Castanha"

No inicio desta semana a Beatriz contou-nos a história da "Maria Castanha". A Maria, era uma menina africana, por isso a sua pele era castanha e daí o seu nome. Enquanto os pais estavam à procura de emprego a Maria Castanha foi até ao parque à procura de amigos, mas... já vão saber daqui a bocado. Nós gostamos muito desta história. A Beatriz mostrou-nos dois Powerpoint com esta história: numa, a ilustração foi feita por uns meninos da primária, noutra, as imagens foram realizadas no Paint. Nós, os mais velhos, como já conheciamos este programa de computador quisemos fazer a ilustração neste programa. Outros meninos construiram a Maria Castanha.

powerpoint maria castanha

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O Placarde da regras da sala

As queixas em relação ao comportamento das crianças por parte dos pais e da escola, são cada vez mais frequentes e iniciam-se também em idades menores. De há umas décadas para cá verificamos uma mudança radical e signicativa na posição dos pais em relação à colocação dos limites e das regras aos seus filhos. De uma autoridade sem limites passou-se para uma permissividade extrema. Quando se trata de colocar limites, a escola e a família, por vezes, não sabem o que fazer e ficam deveras desorientadas. Os educadores, pais e professores devem saber introduzir os limites para que as crianças se possam desenvolver e situar-se no mundo adequadamente.

No Jardim de Infância, o estabelecimento de regras é um factor organizador para as crianças; é tornar as coisas mais organizadas, justas e confortáveis para todos. É importante transmitir, nesta idade, os valores morais da cultura familiar e social à qual a criança pertence. Por experiência, as crianças ao apropriarem-se das regras, serão capazes de as utilizar em todas as situações.

Penso que esta minha introdução explica a presença do Quadro das Regras da Sala e o compromisso que todos assumimos por as cumprir. Em complemento deste quadro exixte o quadro onde eles registam diariamente o seu comportamento permitindo assim uma visão fácil do cumprimento das regras.

A construção de noção de "O Corpo Humano"

Desde o nascimento que a criança vai progressivamente descobrindo e conhecendo o seu corpo. Nesta fase, conseguem já nomear um grande número de partes constituintes do corpo, algumas das suas funções, mas de uma forma desorganizada.. Nas actividades vividas durante esta semana na nossa sala, num primeiro passo a dar nesta abordagem, pretendi sobretudo que o grupo tomasse consciência do seu corpo, como um todo, como uma unidade única e funcional, com capacidades, mas também limitações, procurando identificar as três divisões clássicas do corpo humano: cabeça, tronco e membros, de modo a que aprendam a categorizar as partes, e as principais funções do corpo humano. Tendo em conta que as experiências se fazem através do contacto com o meio exterior, pretendi também despertar para a tomada de consciência e de atenção das nossas capacidades sensoriais e perceptivas, tentando levar as crianças a explorar cada um dos seus cinco sentidos, no que se refere às possibilidades e capacidades que estes nos oferecem para o conhecimento e entendimento do mundo que nos rodeia.

O Aniversário do Paulo

Hoje o Paulo chegou muito contente à Escola. Fazia anos e a sua alegria era enorme. Todos cantamos os Parabéns, e à hora do lanche fomos também presenteados com um bonito bolo. Feliz, dizia: "este bolo é mesmo delicioso" , e tinha razão. De regresso à sala, pintou a sua flor cor de laranja, a cor das flores das crianças desta idade, e lá foi para o Jardim da Casinha dos Meninos de 5 anos.

Parabéns Paulo e muitas felicidades.